Project Description

Voltar

Mia Soares Silva

Voltar

Mia Soares Silva

“Esposende viu nascer a primeira atleta de Stand Up Paddle do Conselho.”

Quem é Mia Soares Silva

Mia tem 15 anos, nasceu em Esposende e é uma das poucas jovens atletas portuguesas, que desde muito cedo se interessou pelo Stand Up Paddle. Actualmente é tida como uma das grandes promessas nacionais, a competir profissionalmente em águas nacionais e internacionais, tendo subido várias vezes ao pódio e vencido algumas das mais importantes provas.

Mas afinal, quem é esta miúda que tanto nos alegra ver a remar?

Mia, é o teu nome de nascença?

Mia: Mia, é o nome que os meus pais idealizaram para mim, no entanto, há 15 anos não foi possível registar, hoje, já é…e estamos a tratar disso agora.

Começaste a competir com 12 anos, no Campeonato Nacional de SUP, como atleta federada pelo Surf Club de Viana, certo?

Mia: Sim, aos 12 anos comecei a competir no campeonato Nacional pelo Surf Club de Viana e a treinar com a Ângela Fernandes. No ano seguinte, passei a treinar com o Rui Ramos no Clube Fluvial Vilacondense.

O Stand Up Paddle foi sempre a tua primeira escolha em termos de desporto, ou começaste por fazer outra actividade?

Mia: Comecei por praticar Patinagem e Skate, e por volta dos 8 anos tive o primeiro contacto com o Stand Up Paddle (2015). Fui praticando em família, e rapidamente percebi que era isto que mais gostava de fazer…”uma forma de vida”, daí até começar a competir foi um salto!

Quem são as tuas grandes influências, quer a nível pessoal ou desportivo, e o que te fazem acreditar que é possível chegar mais além?

Mia: Bem, desde pequena que sou uma grande fã e acompanho a Fiona Wylde (3x SUP World Champion). A Fiona, é uma referência para mim.

Também acompanho de perto o trabalho do húngaro, Bruno Hasulyo, que vive e treina em Portugal .Para além destes tenho um grande exemplo, que é o meu treinador, Rui Ramos, pelo fantástico trabalho que tem desenvolvido com as atletas nacionais, Anabela Prioste e Ângela Fernandes. Acredito que toda gente pode ir longe, só tem que acreditar e trabalhar para isso… mas não é fácil, sem apoios!!

Sentes que neste momento, tens o apoio necessário para poderes alcançares os objectivos a que te propuseste, para estes 2 anos?

Mia: Em termos de apoio familiar e de team, sem dúvida, mas no que toca a apoios propriamente ditos “financeiros”, não são suficientes para competir lá fora.

“Não é fácil em Portugal, infelizmente, angariar patrocínios para a alta competição.

”Tenho tido o apoio da NSP, um apoio incondicional dos SUPinhas, e dos Chocolates Avianense. Este ano juntam-se também, o apoio do Município de Esposende e a grande novidade vai ser a KULT.

“Espero conseguir qualificar-me novamente para o Campeonato do Mundo e revalidar os títulos Nacionais nas minhas classes.”

O grande desafio vai ser a partir do próximo ano (2023). Para ganhar ritmo competitivo, temos que obrigatoriamente ir lá fora competir com os melhores.
Qual a importância em ter uma marca como a NSP, para uma jovem atleta profissional? Sentes que ainda te faltam apoios para poderes evoluir?

Mia: Ainda não sou uma atleta profissional, gostava…e trabalho como tal. Neste momento só existem 2 atletas profissionais de SUP em Portugal e são estrangeiros, Bruno Hasulyo e Leonard Nika.
Actualmente sou Team Rider da NSP Europe, estou com a NSP vai para o 3º ano e não me vejo com outra marca, é um orgulho pertencer à marca.
Adoro as pranchas com que corro. Este ano a marca deu-me a oportunidade de fazer algumas provas do Euro-Tour.
Toda a evolução dos atletas dá-se em competir com os melhores e aí sim, temos que ir lá fora. Porém, para que isso aconteça ainda faltam alguns apoios.

Galeria

Quantas pranchas fazem parte do teu quiver de competição?

Mia: O meu quiver de competição para este ano, são 4 pranchas, pois todos os anos renovamos. Este ano vou usar uma NSP Ninja 14×20, uma NSP Carolina 14×20,5 e uma NSP Puma 14×23, Se ficar apurada para o Mundial, usarei uma NSP FLS race14x25 insuflável.

As pranchas antigas passam para a gestão dos SUPinhas, muitas delas usadas em treinos e eventos do grupo. Aí temos uma vasta gama de modelos de passeio, surf, sup wave, windsurf e quase toda a gama de Race NSP.

Quando sentes que há uma ligação forte a uma ou outra prancha, costumas dar nomes às tuas pranchas?

Mia: (Risos) Sim, não é comum…mas comecei por dar nome a minha primeira prancha de competição “NINA” uma NSP Ocean Race 14×24,5. Depois veio a Puma 14×24,5 que era a “Puminha”… e como a NSP começou aplicar nomes as pranchas deixei de o fazer.

Para além do Stand UpPaddle, quais são os teus maiores prazeres na vida?

Mia: Fazer Tik Toks, andar de skate, surf, e divertir-me com os meus amigos no pouco tempo que tenho livre para estar com eles!

Qual foi a tua maior vitória pessoal até hoje?

Mia: Foi sem dúvida ter sido apurada para o Mundial de SUP na Hungria em 2021 e ter alcançado um 7º Lugar da geral, no Campeonato do Mundo júnior.
Ter feito 15 anos durante o Mundial, foi absolutamente…fantástico.

Paralelamente ao desporto profissional, também estás a estudar. Em termos de carreira futura, gostavas de seguir alguma área em particular?

Mia: Como ainda sou muito nova e o mercado está sempre a mudar, ás vezes escolhemos áreas que mais tarde deixam de funcionar, mas será sempre ligado ao desporto/Sup, desportos aquáticos e ar livre.

Nasceste entre o rio e o mar atlântico. Qual é o maior encanto de se viver em Esposende?

Mia: Sim, realmente estou entre rio e mar, Esposende é fantástico, uma cidade pequena e muito calma, é como viver no paraíso … com umas condições fantásticas para a prática da modalidade, forte em desportos náuticos, como kite-surf, surf, canoagem e actualmente o Stand Up Paddle.
Esposende, viu nascer a primeira atleta de Stand Up Paddle do Conselho. Gostava de aproveitar para agradecer o apoio que o Município de Esposende me está a dar.

Sentes que o Stand Up Paddle, como desporto profissional tem evoluído em Portugal, ou ainda há muito trabalho a desenvolver?

Mia: Tem evoluído, mas não o suficiente. Nota-se que os atletas antigos estão a deixar de aparecer nas competições e está a surgir uma nova geração, talvez por falta de apoios.
Com a abertura da competição por parte da Federação Portuguesa de Canoagem, todos os clubes estão a aderir aos poucos. Já viram que poderá ser uma mais valia, pois geram pontos aos clubes. Por isso vão surgir muitos atletas a passarem da canoagem para o Sup. Vai ser bom para a evolução da modalidade, e aí sim, com visibilidade os apoios vão chegar, só assim se pode competir lá fora.

Sabemos que existe um centro de alto rendimento de SUP, através do Clube Náutico de Fão e com o apoio da NSP. Qual é a tua ligação ao Clube?

Mia: Em Esposende realmente existe um Centro de Excelência Desportiva e Escolar do Clube Náutico de Fão, que por sinal estão a fazer um óptimo trabalho. Eu nada tenho a ver com o Clube, a única ligação é o meu Pai, através dos SUPinhas e que foram convidados a ajudar a implementar o SUP no Clube, e que actualmente conta com o apoio da marca NSP.

Ao longo destes anos o Clube tem criado inúmeras iniciativas de Stand Up Paddle, aproveitando na íntegra, a localização privilegiada onde está inserido. Sentes que é importante ter clubes como este e outros idênticos, para se construir uma comunidade e futuramente poder gerar campeões de SUP nacionais e internacionais?

Mia: Sim, o Clube Fluvial Vilacondense neste momento deve ser o maior clube de Stand Up Paddle, está com uma forte dinâmica de iniciação, graças ao Rui Ramos, que tem feito um trabalho magnifico em prol da actividade.

É gratificante ver muitos clubes que inicialmente estavam focados na canoagem e agora, já estão a seguir os passos do Clube Fluvial. O próximo ano vai ser muito forte para o SUP e nós/clube, já estamos a trabalhar para gerar uma classe de Campeões…

Qual é a comida preferida da Mia?

Mia: Essa penso que é fácil! Adoro comer Fondue, naturalmente porque a minha família está ligada à restauração, e temos um espaço muito giro que é o Budha-Chill, especializado em fondues. É muito divertido comer fondues com os amigos.

Tem sido fácil conciliar o desporto com os amigos e família?

Mia: É muito difícil conciliar os treinos e a vida social com os amigos, por vezes ando sempre a correr e claro, temos que abdicar de alguma coisa. Os meus pais ajudam-me bastante a todos os níveis. Sem eles era impossível, fazemos centenas de km semanalmente para poder treinar. Como adoro competir, para mim isso não é problema.

Qual é o maior desejo ou sonho da Mia?

Mia: Daqui a alguns anos, fazer o APP Tour ao lado dos meus ídolos …e sonhar com os Jogos Olímpicos.

Chegados ao fim, gostávamos de saber quem é o António Silva?

Mia: O António Silva é o mentor da equipa/projecto #supmiaproject, fundador dos Supinhas Portugal, líder do NSP fan club Portugal, dinamizador e organizador de várias iniciativas e eventos de Stand Up Paddle, está ajudar na implantação do Sup em vários clubes e empresas de actividade turística. É MEU PAI.

Agradeço aos meus patrocinadores e apoiantes que me ajudaram a chegar até aqui. NSP, Surfcloud, Chocolates Avianense, Município de Esposende, Sup-One, Epicwave, Clube Fluvial Vilacondense, Supinhas, Kult

* Quiver – Número de pranchas que fazem parte do conjunto de um atleta profissional de SUP, Surf ou Windsurf.

VOLTAR A SUP NEWS

Perfil do Autor

Rui Magalhães

Rui é um criativo empresário e consultor. Trabalhou em marketing e vendas ligado ao mundo do surf durante vários anos, e mais recentemente em eventos e actividades turísticas no mundo do SUP. É o fundador e director geral do Portugal By SUP.

Esteja sempre actualizado com todas as novidades do SUP em Portugal!

Iremos mantê-lo actualizado com as últimas novidades. Obrigado.
Ocorreu um erro no envio. Por favor tente novamente.

Processaremos os seus dados pessoais de acordo com nossa política de privacidade.